quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Frameworks Spring MVC e Hibernate para iniciar suas aplicações web utilizando a tecnologia Java EE com a IDE NetBeans

Se você está lendo este post é porque talvez, assim como eu, está buscando uma solução para o desenvolvimento de suas aplicações Web utilizando a tecnologia Java EE. Este post será um pequeno tutorial com algumas dicas que poderão facilitar o início dessa jornada e te garantir um ganho de tempo de até três dias, caso já seja programador, o que torna válida esta leitura.

Decidi organizar o conteúdo em passos ilustrados com figuras, texto e links das atuais fontes de informação:

Passo 1:  Instale em seu computador, caso não tenha, o NetBeans Java EE: https://netbeans.org/downloads/

 Obs. Caso já utilize a IDE NetBeans para o desenvolvimento em outras linguagens e não tenha o JDK instalado fique tranquilo temos a solução de atualização em Instalando o JDK para o uso da lingaugem Java e alguns de seus plugins no NetBeans, sem desinstalação e sem dor de cabeça.

Passo 2: Faça o download do Apache TomEE: http://tomee.apache.org/downloads.html .

Passo 3: Com o Netbeans aberto vá no menu Ferramentas, item Servidores e adicione o servidor Apache TomEE que você tem em algum lugar do seu computador após o download do passo 2.

Passo 4: Crie um novo projeto no NetBeans utilizando o Maven para projetos Web:

 
 A utilização do Maven garante um gerenciamento automático de plugins que serão utilizados no aplicativo e será muito importante pois em projetos Java EE há um grande número de inclusões.

Passo 5: Adicione os frameworks que serão utilizados no projeto clicando com o botão direito no projeto menu popup item Propriedades selecione Frameworks:


 Após este passo seu projeto inicial estará criado, configurado, todas as dependências inseridas automaticamente pelo Maven em arquivo chamado pom.xml.

Se tudo correu bem você poderá clicar com o botão direito no projeto criado e executá-lo. Abra o navegador e por padrão acesse a URL: http://localhost:8080/NOME_DO_PROJETO/

Espero ter ajudado deixando tudo "explicadevs", fique a vontade para publicar seus valiosos comentários dando o feedback e fazendo perguntas assim que puder responderei.

Bons estudos!

Wanderson Santana Pinheiro
ExplicaDevs
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O Controle de versão: Git, GitHub e Subversion são importantes para a carreira de TI

O controle de versão permite que você registre o histórico de trabalho e possa retornar a uma versão anterior ou aos marcos do desenvolvimento, as versões.

É possível controlar as versões localmente, ou seja, você pode pode criar seu controle de versão sem  muitos recursos, no seu próprio computador, isso torna o trabalho de controlar versões do trabalho menos propício a erros, sem dúvidas melhor que fazer backup das suas pastas.

Você pode contribuir com outros sistemas em outros computadores através do sistema de controle de versão centralizados.

Por que começar falando do Git?
Eu, Wanderson Santana Pinheiro, desde minha formação de nível superior, Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, tenho estudado programação e já passei por algumas linguagens, mas havia produzido apenas um software quando estudante e estagiário. Aprendi o Git a pouco tempo, a maioria das faculdades não se ensina controlar versão de software aqui no Brasil, e para mim o Git é um parceiro de trabalho onde encontrei como disponibilizar experimentos e também registrar as mudanças ocorridas nos fontes que refletem os avanços do produto e da minha carreira profissional.
Entender como funciona o controle de versão de software sem dúvida é um diferencial na carreira do desenvolvedor.


Fonte:
GitHub
https://github.com/
Git
http://git-scm.com/
Subversion
https://subversion.apache.org/


Bons estudos!

Wanderson Santana Pinheiro
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MySQL na rede local com o Windows 7 de forma fácil e descomplicada

Olá pessoal hoje eu gastei uns 30min. preciosos para conectar o notebook ao meu servidor MySQL instalado em um computador com o sistema operacional Windows 7 através da rede local da minha casa onde estou estudando desenvolvimento de sistemas, é incrivelmente fácil e sem configuração de arquivo como tem muita gente postando:




Infraestrutura de rede:

[Software]
SO=Windows 7 x64
Banco= MySQL Server v5.1

[Rede]
Servidor = 192.168.0.1/24
Mascara =255.255.255.0
Gateway = 192.168.0.1

Cliente    =192.168.0.103/24
Mascara =255.255.255.0
Gateway = 192.168.0.1

Passos:

1. Firewall

NÃO foi necessário desativar o firewall, nem testei com ele desabilitado.
1. Crie uma regra de entrada no servidor para liberação da porta do MySQL, 3306 é a porta padrão.
2. Crie no servidor um novo usuário. O usuário padrão do MySQL, o super usuário, administrador instalado por padrão nomeado como root não funciona, por algum motivo de segurança, não terá acesso a base de dados através da rede.


Utilização: Testes de aplicação cliente/servidor podendo deixá-la isolada a camada cliente em um computador individual e isolado do ambiente servidor.

Convém lembrar que cada caso é um caso, caso tenha dificuldades, conte-nos via comentário.

Está explicadevs?

Wanderson Santana Pinheiro
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domingo, 18 de setembro de 2016

Instalando o JDK para o uso da lingaugem Java e alguns de seus plugins no NetBeans, sem desinstalação e sem dor de cabeça


Muitos desenvolvedores sabem que o Netbeans é uma IDE que dá suporte a várias linguagens, além da linguagem Java, e que para as demais linguagens não é necessário ter o JDK instalado.

O problema é que, quando se tem a necessidade de instalar os plugins para o desenvolvimento Java, até a atual versão NetBeans IDE 8.1 (Build 201510222201) não há como fazer isto sem instalar o JDK para dar suporte a linguagem.



1- Instale o JDK obtido no site da Oracle:
http://www.oracle.com/technetwork/pt/java/javase/downloads/index.html

2 - Localize o diretório de instalação do Netbeans e faça a alteração do arquivo netbeans.conf:
http://wiki.netbeans.org/FaqRunningOnJre

Espero ter ajudado mais uma vez, essa semana precisei utilizar esta dica, até a próxima.

Wanderson Santana Pinheiro
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Diagrama de classes, uma pequena parte da modelagem orientada a objetos que compõem a UML

Em um post anterior escrevi sobre o  conceito de cardinalidade na modelagem de banco de dados que abrange os níveis de relacionamento entre as tabelas (1:1, 1:N, N:N), fiz um pequeno  Diagrama Entidade Relacionamento - DER que é uma representação das tabelas do banco de dados em forma de diagrama, se você não leu indico a leitura.
Mas, espera aí!, se existe uma forma visual de representar as tabelas do banco de dados, será possível representar as classes de um sistema orientado a objetos? - a resposta é sim!

A Linguagem de Modelagem Unificada - UML é composta por nove diagramas: Class Diagram, UseCase Diagram, Statemachine Diagram, Activity Diagram, Sequence Diagram, Communication Diagram, Component Diagram, Deployment Diagram, Composite Structure Diagram.

Para o objetivo proposto neste tópico irei utilizar o Class Diagram, ou seja, Diagrama de classes:



O Diagrama de classes é a representação gráfica mais próxima do código de programação de sistemas orientados a objetos, através dele fica mais claro a definição elementos: classes, atributos e métodos e seus relacionamentos.


Quanto ao relacionamento as classes de um diagrama podem se relacionar por: herança, dependência e associação.

Generalização: propriamente trata da herança existente entre as classes, diz respeito a capacidade de um elemento ( subclasse) herdar atributos e comportamentos de outro (superclasse). O símbolo que representa a herança é uma seta.

Agregação: a agregação está ligada a relação em que um elemento contém ou é parte de outro elemento.






Agregação por composição: a agregação por composição diz respeito a razão de um elemento existir apenas se existir o elemento ao qual está contido, e caso este deixe de existir o mesmo deve ser descartado.

 Observe que caso não haja um tabuleiro não haverá posições, pois as mesmas compõem o jogo de xadrez.




Associação: indica uma relação onde um elemento conhece o outro, por exemplo, para cada pessoa existe um documento documento único.


Espero mais uma vez ter ajudado aos leitores do blog, estes conceitos são complexos e analisando este fato irei posteriormente disponibilizar abaixo do post os links para o download dos arquivos de scripts e do projetos do diagrama e também para o acesso a vídeo aulas onde estarei mostrando como os diagramas estão sendo construídos e o funcionamento das ferramentas (para este diagrama foi utilizado o NetBeans com o plugin EasyUML).

Wanderson Santana Pinheiro
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Conceito de cardinalidade na modelagem de banco de dados para você nunca mais esquecer

No mercado da  programação de computadores é muito importante conhecer  o uso de banco de dados nas aplicações, não é mesmo? com o uso do banco de dados você construirá o tão sonhado software que irá guardar as informações dos seus usuários e fazê-los satisfeitos e confiantes. Para construir um banco de dados confiável e que satisfaça os cliente é preciso saber aplicar alguns conceitos. Hoje o tema é modelagem, com ênfase na cardinalidade, o bicho de sete cabeças que muitas pessoas criam dentro de suas próprias cabeças.



No Modelo Relacional (pense em organização de tabelas) apresentam-se os seguintes Níveis de Relacionamento: 1:1, 1:N, N:N.

Observe o exemplo:

1 paciente N números de telefones (sim, é comum uma pessoa possui muitos números de telefone);
1 número de telefone N operadoras  (sim, um número é de uma operadora, mas as operadoras possuem muitos números);
1 paciente N exames (sim, uma pessoa uma "bateria" de muitos exames);
N exames N patologias (sim, exames podem acusar várias patologias, diagnósticos de doenças havendo a necessidade de relacioná-los);
1 paciente 1 CPF (sim, um CPF é único e pertence a uma única pessoa);

Onde: N = Muitos e 1 = Um

Obs.: 1:1 o relacionamento é menos comum , tendo em vista que para garantir que seja único o registro na tabela de banco de dados existem vários outros mecanismos de atribuição e validação em banco de dados.



Diagrama Entidade Relacionamento - DER



Uma outra dica é observar como os componentes visuais dos sistemas refletem o relacionamento e como estão sendo utilizados:

 O combo box por exemplo é um componente visual que permite uma seleção singular dentre n opções, logo conclui-se que, a relação será 1:N.


Espero ter colaborado com você leitor e ter a oportunidade de ajudá-lo mais vezes, estamos juntos nessa caminhada, e por falar nisso peço que deixe seus comentários. É de fundamental importância para o desenvolvimento deste canal de comunicação e aprendizado, até o próximo post onde iremos falar de Diagrama de classes, um conceito que também deixa muita gente com a pulga atrás da orelha.



Wanderson Santana Pinheiro
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